É notória a necessidade de profissionais da educação valorizados e bem pagos. É notório que os educadores são as molas mestras que impulsiona cada sala de aula, cada conteúdo trabalho, cada projeto implantado.
Também é sabido que os educadores e profissionais de uma instituição de ensino lidam diretamente com vidas em formação, em transformação, recheadas de histórias, culturas e valores diferentes. Uma profissão que necessita de habilidades que vão além da simples didática em repassar conteúdos.
Confiando nestes bons profissionais que se qualificam num mercado cada vez mais disputado, os donos das instituições acreditaram demais nos seus super lucros e esqueceram de adequar os salários destes profissionais a valores que realmente estejam de acordo com o tamanho da responsabilidade do trabalho docente.
Campanha nacional denuncia os problemas no ensino privado
Cansados de tanto descaso do patrão, sindicados de todo o país se unificam numa campanha que pretende denunciar o descaso do sistema educacional privado para com os profissionais da educação, estendendo desde os educadores, que estão diretamente na função de educar, aos funcionários dos setores administrativos e financeiros.
Uma campanha nacional entre o sindicatos de trabalhadores em educação está denunciando os abusos, vociferando as conquistas e tornando possível a luta pelo ganho real e a valorização profissional. Mais detalhes desta campanha podem ser acompanhados no blog http://www.algoerradonoensinoprivado.org.br/
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, CONTEE, mesmo diante de um cenário favorável com aumento de numero de matrículas e expansão das empresas de educação, os salários e as condições de trabalho não evoluíram na mesma proporção.
Ainda segundo a confederação, a falta de investimento no corpo docente aliado a modernização do setor que obrigou o educador a adquirir equipamentos, dispor de tempo e habilidade para produção de material virtual além de todas as outras atribuições sempre justificadas como “inerentes” à profissão, agravam a situação econômica da categoria.
Continua-se a corrigir, planejar, registrar, só que de forma dobrada. Sem alteração de salário.
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