Jorge Amado, um contador de histórias

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Quem já esteve ou ao menos passou pela Bahia, sabe que ela é tal qual versou o poeta. A Bahia é negra, branca, multicolor. O poeta cantante, o contador de histórias, brasileiro de verdade faria 100 anos se vivo estivesse.

Jorge, o brasileiro amado, estaria soprando 100 velinhas em 2012.

Dizem que Jorge Amado despertava paixões através das ficções que escrevia. E não eram poucos os leitores que se apaixonaram pelo o que escrevia. Entre seus fãs estavam Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Érico Veríssimo e outros tantos ícones da literatura, música e arte do Brasil.

O centenário de Amado, que nasceu em 9 de agosto de 1912, em Ferradas, na região cacaueira do sul da Bahia, vem sendo comemorado através de uma série de eventos e movimentos organizado por inúmeras empresas e entidades. Uma grande rede de televisão já prepara uma readaptação de “Gabriela, Cravo e Canela”. O Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, vai inaugurar neste primeiro semestre uma grande exposição sobre o autor. De vários países, chegam à família Amado propostas de homenagens que se pretende prestar a ele.

Um escritor de ficção só atinge seu grande momento junto ao público quando cria grandes personagens, observa Costa e Silva: “Jorge Amado foi mestre nisso, com personagens inesquecíveis”. E esta peculiaridade: além dos protagonistas, seus romances se apoiam “numa multidão de outros personagens, coadjuvantes do maior interesse”.

A obra de Amado já foi traduzida para 48 idiomas, em 54 países, segundo dados da Fundação Casa de Jorge Amado. As reedições realizadas desde 2008 pela Companhia das Letras, que já publicou 37 títulos do autor, venderam 240 mil exemplares em livrarias, sem contar encomendas de governo.

 

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