Julho, historicamente é mês de recesso das atividades escolares. Mês de pausa entre um semestre e outro para reorganização das atividades letivas. Julho também é considerado mês de descanso para estudantes e professores, que, depois de um semestre inteiro com provas, novos conteúdos, correções e atividades, dão uma parada nos estudos a fim de recarregar para o próximo semestre.
Importante lembrar que esta “folga” no meio do ano não é considerado férias e sim recesso escolar. De acordo com a cláusula 43ª da Convenção Coletiva de Trabalho, em períodos que as férias e recessos dos alunos não coincidirem com as férias legais do professor, os estabelecimentos podem solicitar a participação do profissional em atividades inerentes ao seu contrato laboral, desde que esteja previsto no calendário escolar.
Na mesma cláusula, conta também a necessidade da instituição respeitar a carga horária do professor e sua respectiva remuneração, que deverá ser paga independente de ocorrer ou não tais atividades.
No recesso, os professores recebem o salário normalmente até o 5º dia útil do mês subseqüente, ao contrário das férias, que dá direito de um acréscimo de 1/3 do valor do salário.
Tempo de descanso
Para a psicóloga Vanessa Cardoso, este período de parada das atividades escolares, é fundamental para estudantes e professores. “Dar um tempo no ritmo da sala de aula, é fundamental para a saúde física e mental. O trabalho docente é extremamente extenuante me o tempo do recesso ajuda a dar uma amenizada neste stress” pondera a terapeuta.
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