Nesta quarta-feira, 26 de outubro, aconteceu a 5ª Marcha Nacional em defesa e promoção da educação pública, com o tema “10 mil pelos 10% do PIB para a Educação”, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação -CNTE.
Esta Marcha tem o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino -CONTEE; Central Única dos Trabalhadores -CUT; União Brasileira dos Estudantes Secundaristas –UBES; União nacional dos Estudantes -UNE, Campanha pelo Direito à Educação, e demais entidades e movimentos ligados a luta pela educação no Brasil.
De acordo com os organizadores da Marcha, o objetivo desta mobilização é dar visibilidade à luta do movimento sindical e social, pela ampliação dos recursos do PIB destinados á educação e também pressionar pelo cumprimento da lei do piso salarial. Atualmente, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 8035 que estabelece metas e estratégias para o Plano nacional de Educação –PNE e onde deve constar a porcentagem do Produto Interno Bruto – PIB, que será destinado ao setor educacional.
A professora Adércia Bezerra Hostin, presidente do Sinpro e Secretária de Assuntos Educacionais da CONTEE, participou da Marcha e do ato público em frente ao Congresso Nacional. Segundo Adércia, a pressão dos movimentos pela votação do PNE ainda este ano, o aumento do percentual do PIB de 10% para educação (hoje 5%), a aplicação plena da lei do piso salarial nacional para o magistério pelos estados e municípios, obrigatoriedade de planos de carreira e 1/3 da jornada para atividades de planejamento e formação, são assuntos que precisam estar na pauta de urgências tanto dos governos quanto da sociedade.
Para Roberto Leão, presidente da CNTE, a pressão no Congresso e no Governo Federal é essencial para que a educação avance e os profissionais da área tenham seus direitos garantidos. “Consideramos essa Marcha decisiva para a aprovação dos 10% do PIB para a educação e para denunciar o não cumprimento do Piso Salarial pelos estados e municípios”.
Nesta mesma quarta-feira, as lideranças do movimento entregaram ao Ministro Gilberto Carvalho, Secretário geral da presidência da república, um abaixo assinado com mais de 140 mil assinaturas pedindo mais atenção ao setor educacional brasileiro.
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