Greve das Universidades Federais: esta luta também é nossa

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Há 30 dias, professores e corpo administrativo de cerca de 95% de universidades mantidas pelo Ministério da Educação estão com suas atividades paralisadas.

Esta paralisação foi deflagrada pelo movimento de trabalhadores em educação do ensino superior público, em busca de melhorias nas políticas salariais desta categoria.

De acordo com o Comando Nacional de Greve (CNG), os trabalhadores das instituições de ensino superior reivindicam “carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios; variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35); e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho” informa Graziela Garcia, membro do movimento.

Segundo os coordenadores da greve, alguns professores ganham um salário base de R$ 557, ao qual são somadas as gratificações. No próximo dia 28, um protesto está agendado em frente à sede do Banco Central, em Brasília.

Para a presidente da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior –ANDES/Sindicato Nacional, Marinalva Oliveira, “as paralisações são importantes indicadores da indignação e da revolta dos trabalhadores com as contradições do sistema do capital. Em relação ao Brasil, a análise se debruça sobre a falsa perspectiva de crescimento econômico e a chegada ao grupo das seis maiores potências mundiais” declara a dirigente durante a Plenária da entidade, em 21 de junho.

No sábado, 23 de junho, a ANDES/SN e o CNG publicaram em seu portal, uma declaração especial, detalhando para a sociedade os porquês da greve. “Embora o Brasil esteja hoje em 13º lugar no ranking mundial de produção científica e tecnológica, o que atesta o imenso potencial de nossas universidades públicas, nós, profissionais da educação, estamos hoje dentre as categorias com os mais baixos salários do Serviço Público Federal” denuncia o documento.

Aquilo que deveria ser valorizado como um universo novo, um universo diverso, uma vastidão de saberes, um infinito de pensares, segue um rumo incerto, desvalorizado, descaracterizado. Até quando?

 

Para conhecer o documento na íntegra acesse:

 

https://docs.google.com/file/d/0Bzz4VZkJH1bsaDNJRUhkNk43LTg/edit?pli=1

 

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