Inicia a Negociação Coletiva de 2011

      Comentários desativados em Inicia a Negociação Coletiva de 2011

Iniciou ontem (16/02) a Negociação Coletiva de 2011. O encontro aconteceu na sede do Sinepe/SC, em Florianópolis. Os dirigentes dos seis sindicatos que compõe a Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado… Iniciou ontem (16/02) a Negociação Coletiva de 2011. O encontro aconteceu na sede do Sinepe/SC, em Florianópolis. Os dirigentes dos seis sindicatos que compõe a Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado e Fundações Públicas de Direito Privado e/ou Comunitárias do Estado de Santa Catarina – Fetraesc – fizeram a defesa das principais reivindicações, entre elas: Piso Salarial, Reajuste Salarial, Redução de Jornada, Instituição da Hora Atividade e Hora Tecnológica, fim da Compensação de Horas (Banco de Horas).

Síntese do encontro

Em resumo, foi aceito o Piso Estadual para os auxiliares da administração. Marcelo, presidente do sindicato patronal, também sinalizou favorável a equiparação do mínimo para os auxiliares de classe ao Piso Estadual, mas a categoria defende que seja equiparado ao piso nacional de professores.

Quanto ao reajuste do salário dos professores, o debate continuará no próximo encontro, sendo que a categoria defende o aumento do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) e mais 3% de ganho real.

Outro ponto importante foi a sinalização favorável à manutenção, mas com alteração, da cláusula da Hora Tecnológica. O grupo da Fetraesc apresentará uma nova redação à cláusula para a próxima rodada de negociação, que acontecerá no próximo dia 23, às 10h, na sede do Sinpe/SC.

Impasse da última negociação continua

Ao término da primeira rodada de negociação deste ano, Marcelo revelou que o Sinepe recorreu do julgamento do Dissídio Coletivo ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) por não aceitar a cláusula da Bolsa de Estudos, mantida, quase na íntegra, a redação da Convenção Coletiva de 2009/10. Com esta posição, o impasse da Negociação Coletiva do ano passado continua.

O Sinpro entende que é preciso, neste momento, atuar de forma mais efetiva na regulamentação e controle das distribuições, construindo critérios a serem definidos junto aos trabalhadores, respeitando princípios básicos, como de grau de carência.

Outro motivo pelo qual o sindicato patronal está intransigente em alterar esta cláusula é que em muitos casos a bolsa de estudo garantida em convenção é utilizada como prática filantrópica. Há uma nítida tentativa da classe patronal de capitalizar para si uma conquista da categoria.{backbutton}