Manifestações de 11 de julho: legítimas, organizadas, unificadas

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“A pressão é válida, é legítima, a participação do povo na rua é benéfica, porque o país na medida que exerce cidadania e faz um teste de que a nossa democracia está se vigorando, nós estabelecemos muitos avanços”. Esta foi à avaliação do Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, sobre o dia de lutas organizado por movimento de trabalhadores e centrais sindicais de todo o país. O

Sabe-se que o grito que ecoa das ruas por melhorias em saúde, educação, transporte público, segurança, moradia, entre outros, são antigas reivindicações das Centrais Sindicais e dos Movimentos Sociais. Para estes movimentos, este é o momento certo para conquistar os avanços necessários na construção de um país mais justo e igualitário, com valorização da classe trabalhadora e com melhor distribuição de renda.

 

Em 11 de julho, a Central Única dos Trabalhadores – CUT chamou todos às ruas, numa união entre a classe trabalhadora e a população para as ruas das cidades brasileiras. Dentre as principais bandeiras levantadas durante o dia de protesto, estão pontos já levantados pelas centrais, mas ainda não encaminhado pelo governo.

 

A Contee conclama as entidades filiadas e toda a categoria a manter a mobilização, tanto em prol das conquistas aprovadas na primeira votação da Câmara a respeito do PL dos royalties quanto contra o PL da terceirização, a qual, além de ter como efeito a precarização das condições de trabalho e a supressão dos direitos dos trabalhadores – que têm salários rebaixados, perda de benefícios sociais e redução da representação sindical –, compromete, quando praticada nos estabelecimentos de ensino, a qualidade da educação.

 

Principais bandeiras de luta: • Fim do Fator Previdenciário; • Jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial; • Reajuste digno para os aposentados; • Mais investimentos em saúde, educação e segurança; • Transporte público de qualidade; • Fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização; • Reforma Agrária; • Fim dos leilões do petróleo. Informações: MTE – CUT

 

 

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