Mídia Ninja e a democratização dos meios de Comunicação

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Atualizado 19/08/2013

 

Sob os holofotes desde o início da onda de protestos no Brasil, o coletivo de jornalismo Mídia Ninja (Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação) faz planos ambiciosos para o futuro.

“O nosso ideal é ajudar a criar uma rede financeiramente viável que dê conta não só da demanda do público por informação de qualidade, mas também da oferta de jornalistas que não encontram vagas no mercado ou que estão sendo despedidos das grandes redações”, disse à BBC Brasil o jornalista Bruno Torturra, um dos membros do grupo em São Paulo.

 

O primeiro passo começa nesta semana, com o lançamento de uma campanha de financiamento coletivo para dar estrutura a equipes de produção e, em seguida, do site oficial do coletivo, que deve reunir conteúdo de grupos espalhados por todo o país.

 

Além da organização do conteúdo de centenas de fotografias e horas de vídeos documentando as manifestações, o grupo também pretende responder aos pedidos do público e dos críticos por mais textos e material editado pelos jornalistas ─ um desafio para quem tem milhares de colaboradores e afirma não ter uma linha editorial única. “A gente tem uma teia”, diz Torturra.

 

A “teia” reúne grupos de produção cultural e comunicação em todo o país, ligados ao Fora do Eixo ─ uma rede de coletivos criada em 2005 para organizar festivais de música independentes. “Através do Fora do Eixo já estamos em todos os Estados, mas são pessoas com múltiplas funções, que são ativistas, produtores e que podem fazer a função de ninjas”, explica.

 

Atualmente, mais de 20 pessoas se dedicam exclusivamente à produção de conteúdo para a Mídia Ninja nas equipes de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre e Salvador.

 

“Um número um pouco maior de pessoas nos dá apoio, inclusive offline (não apenas nas transmissões na internet). Depois temos ainda centenas de pessoas que são colaboradoras eventuais, mandam uma foto, um parágrafo. É algo que nem dá pra contar, vem em fluxo. E agora (depois do início das manifestações) temos mais de 1.500 pessoas inscritas para trabalhar para o Mídia Ninja, que ainda não organizamos e não sabemos como vamos organizar”, diz.

 

Reportagem completa você acompanha através do link

Informações: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130805_midia_ninja_cc.shtml

 

 

Imagem: Divulgação Internet

 

 

 

 

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