Para Adércia, o Congresso tem sido um espaço de debater a centralidade da educação para construção de um mundo mais solidário. “O ensino superior tem que fomentar saberes e prática que contribuam para construção de um mundo melhor. É nesse sentido que o professor Gadotti reforça que a pesquisa no Ensino Superior deve ser emancipadora, permitindo que o aluno desenvolva uma visão política de sociedade”. Pode-se ampliar essa visão mais ainda: “o campo universitário precisa ter uma atuação direta nas questões sociais, com ações no interior da sociedade”, comenta Adércia.
No evento, a Contee coordena o eixo “A Universidade como uma instituição estratégica e as lutas dos trabalhadores na educação Superior”, destacando o movimento privatista do ensino superior em três momentos: primeiro com o crescimento das instituições privadas durante a ditadura civil/militar, depois na década de 90 com o Projeto Neoliberal e, no terceiro momento, com a Lei de Diretrizes e Base (LDB), quando permitiu a criação dos Institutos de Ensino Superior, sem a obrigatoriedade no investimento em pesquisa e extensão.
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