Domingo é dia de cruzar os braços! Professor,faça greve aos domingos!

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Com o objetivo de denunciar o excesso de trabalho escolar que os professores levam para casa aos finais de semana, o Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul juntamente com o Sindicato dos

 

Professores de Caxias, lançaram uma campanha inédita, criativa e ao mesmo tempo séria e contundente: Greve dos professores aos domingos.

 

O Sinpro/RS e o Sinpro Caxias lançaram esta campanha para mobilizar os professores do ensino privado e chamar a atenção da opinião pública sobre o aumento abusivo do trabalho imposto aos professores, fora de sua carga horária contratual – uma das principais causas de exaustão e de adoecimento entre os docentes.

 

A iniciativa objetiva retomar a questão da Hora Atividade ou Atividade Extraclasse, que já foi objeto de muitas polêmicas, sem que até hoje se reduzisse a carga de trabalho dos professores ou que este trabalho viesse a ser devidamente remunerado. A campanha vem ganhando força e apoio da categoria que promete aderir ao movimento que tem como data símbolo dia 2 de outubro.

 

De acordo com a professora Adércia Bezerra Hostin, presidenta do Sinpro e Secretária de Assuntos Educacionais da Contee, a proposta dos sindicatos do Rio Grande do sul deve ser levada às demais entidades do país. “Em Santa Catarina não é diferente. Cada vez mais são criados novos sistemas, planilhas e materiais para serem preenchidos, elaborados e corrigidos, sem nenhuma remuneração extra ao educador. Mais do que nunca o trabalho extra classe precisa estar incluído nos vencimentos do trabalhador como hora atividade e hora tecnológica” informa a professora Adércia explica que a luta pelo reconhecimento da atividade fora do horário de trabalho é uma luta que precisa ser encarada como algo muito amplo, de amplitude nacional. Segundo a dirigente, historicamente ao longo das suas campanhas salariais, o Sinpro Itajaí e Região inclui estas cláusulas nas propostas de Convenção Coletiva de Trabalho. Tais bandeiras de luta sempre são motivos de intensos embates com os patrões, que insistem em não reconhecer esse excedente de trabalho.

 

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