De olho no calendário escolar

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Ao iniciar o ano, um dos primeiros papéis ou e-mails recebido das direções das instituições de ensino é o famoso calendário escolar.

O calendário escolar é motivo discussão no movimento sindical, pois dificilmente os patrões permitem a opinião dos trabalhadores na elaboração do documento. O calendário escolar ainda não entrou como cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho.

Geralmente, cada instituição de ensino elabora seu calendário escolar distribuindo os dias letivos da forma que melhor lhe convém, sem consultar educadores ou outras instituições, já que muitos educadores lecionam em mais de uma unidade escolar.

Outra situação que faz com que o calendário escolar vire uma verdadeira “bagunça” são as datas dos feriados. Algumas escolas emendam feriados e exigem a compensação deste dia emendado, como se a escolha fosse do trabalhador. Para este ano, estão previstos cerca de cinco feriadões. O que pretendem fazer os patrões com estes dias emendados? Vão jogar no calendário da compensação?

O SINPRO orienta que, ao receber o calendário escolar dos dias letivos, os professores analisem se os dias e horas trabalhados batem com o tempo de serviço contratado. Além disso, veja o que está sendo proposto como forma de compensação de horas e avalie se está de acordo com a convenção vigente.

 

 

 

 

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