A greve nacional dos bancários de 2011 já é a mais forte dos últimos 20 anos. De acordo com balanço publicado pela assessoria de imprensa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT).
A categoria paralisou 8.556 agências de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, nesta quarta-feira (5), nono dia de paralisação, superando o pico da greve de 2010, quando os trabalhadores pararam 8.278 unidades em todo país.
Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, após a rejeição da proposta de reajuste de 8% apresentada pela Fenaban na quinta rodada de negociações, que significa apenas 0,56% de aumento real.
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização do trabalho. A Contraf-CUT não recebeu até agora resposta para a carta enviada na terça-feira (4) à Fenaban.
A CUT/SC e o Sinpro Itajaí e região, manifestam seu apoio a organização destes trabalhadores que exigem seus direitos e se posicionam contrários ao descaso dos patrões. Nosso apoio político e estrutural a estes trabalhadores que vão às ruas defender seus direitos e sua dignidade.
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