Parece que administradores e diretores de escola querem brincar com os professores na hora do recreio. De uns tempos pra cá, andam querendo tirar o pagamento deste tempo de 15 minutos que os professores, assim como os alunos, têm para ir ao banheiro, tomar uma água ou um café, “engolir” um lanche e tentar relaxarem por 5 minutos – se é que isso é possível – da extenuante rotina da sala de aula.
Após denúncias contra uma escola de Brusque, e duas de Itajaí, o Sinpro foi procurado por educadores de uma escola de Balneário Camboriú que não vinha concedendo o intervalo de 15 minutos, estabelecendo sistema de revezamento entre os professores, ficando cada dia um educador responsável em cuidar de todas as crianças e ainda, penalizando o professor responsável, em caso de incidentes no período do intervalo.
A assessoria jurídica do Sinpro encaminhou uma notificação ao colégio que já regularizou a situação. Desde o ano passado, o Sinpro tem recebido denúncias contra unidades de ensino que deixaram de pagar os 15 minutos de intervalo, estendendo o horário de trabalho no fim do período. Com a intervenção do sindicato, as unidades recuaram das decisões.
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