Sinpro adere à campanha “Cartão Vermelho ao trabalho infantil”

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Um cartão vermelho para o trabalho infantil é o símbolo da campanha contra o trabalho de crianças e adolescentes, coordenada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. O objetivo é chamar atenção pra este sério problema que assola dezenas de países.

De acordo com informações da OIT, há 215 milhões de crianças e adolescentes trabalhando em todo o mundo. O coordenador do Programa para Eliminação do Trabalho Infantil da OIT, Renato Mendes, explica que o cartão vermelho foi escolhido como símbolo da campanha por mostrar a intolerância contra o fato de crianças trabalharem.

O Sinpro é parceiro desta campanha, juntamente com o mandato do Deputado Estadual Volnei Morastoni (PT), que encaminhou ao sindicato um certificado de entidade que trabalha contra o trabalho infantil. O Sinpro é contra toda a forma de exploração e redução de direitos de todos os seres humanos.

Regras claras contra o trabalho infantil

“O cartão vermelho significa colocar as regras claras. Tudo na vida tem suas regras. O futebol tem suas regras, cartão vermelho para quem que joga sujo. O trabalho infantil é jogar sujo. Jogo limpo dentro do campo é criança brincando, é criança na escola. Esse é o significado da campanha”, explicou.

Mais de 3 milhões de crianças já deixaram o trabalho precoce desde 1996, ano que foi criado o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), de acordo com informações do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Atualmente, mais de 800 mil crianças são atendidas pelo programa. Elas desenvolvem atividades socioeducativas e frequentam a escola.

Segundo a ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Guedes, apesar da Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirmar que o Brasil está avançando, os desafios são muitos. “Ainda há formas que chamamos de invisíveis de trabalho infantil, que são as crianças e adolescentes que estão trabalhando como empregada doméstica, aqueles que estão na área rural e nem sempre conseguimos identificar”, explicou.

Pesquisas do IBGE informam que há, no Brasil, cerca de 4,5 milhões de crianças e adolescentes trabalhando. No mundo, esse número chega a 215 milhões. Márcia Lopes também chamou atenção para o fato de educar as famílias para que compreendam a importância da infância para a criança. “Há o trabalho com as famílias, que tem sido feito com as escolas, com os centros de referência. O atendimento sociofamiliar tem esse objetivo, que as famílias se sintam acolhidas pelos programas de transferência de renda, de inclusão produtiva, de organização da sua comunidade, que a família se sinta motivada a interagir com essa rede de proteção social”, afirmou.

A população pode ajudar denunciando nos conselhos tutelares de suas cidades ou pelo telefone 0800-707-2003, ou pelo Disque 100.

 

 

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